domingo, 6 de abril de 2014

Independência do Haiti [HISTÓRIA]

A Independência do Haiti foi conquistada no século XVIII. O Haiti (São Domingos), colônia francesa do Caribe, era o maior produtor mundial de açúcar. Essa rica colônia também exportava rum (bebida alcoólica feita de caldo de cana) e algodão. Tudo baseado na plantation escravista. 

Os escravos africanos eram submetidos a uma exploração desmedida. O trabalho era muito exaustivo e os castigos não paravam. Tudo isso foi alimentando o espírito de revolta. A Revolução Francesa de 1789 estimulou a rebelião. Em 1791, um negro chamado Toussaint Louverture liderou a mais gigantesca revolta de escravos da História das Américas. Brilhante general, ele comandou um exército de milhares de homens. Em 1794, os revolucionários franceses jacobinos decretaram a abolição da escravatura nas colônias. Mas em 1802, as tropas napoleônicas desembarcaram na ilha e provocaram um banho de sangue. Louverture foi preso e levado para a França, onde morreu. Toda a repressão não foi suficiente. Em 1804, o Haiti conquistava a independência e a abolição da escravatura. Mas o preço tinha sido muito alto. A economia estava arrasada e até hoje o país é um dos mais pobres do mundo. O Haiti foi o primeiro país latino-americano a declarar-se independente. Negros e mulatos se unem sob a liderança de Toussaint L'Ouverture e, mais tarde, do ex-escravo Jean-Jacques Dessalines e combateram as tropas francesas até a proclamação em 1 de janeiro de 1804. Dois anos depois Dessalines é deposto e morto e o país tem o controle dividido entre Henri Christophe, ao norte, e Alexandre Pétion, ao sul. A unificação do país só acontece em 1820 sob o governo de Jean-Pierre Boyer. O período mais sombrio na história do Haiti iniciou-se em 1957 com a ditadura de François Duvalier (o Papa Doc). O regime montou um aparato de repressão militar que perseguiu seus opositores, torturando-os e assassinando muitos deles. A repressão era encabeçada pela milícia secreta dos tontons macoutes, cuja tradução é "bichos papões". O Papa Doc foi assassinado em 1971. Seu filho Jean Claude Duvalier, o baby doc, deu continuidade ao regime de terror imposto pelo pai, governando até 1986, quando foi deposto por um golpe comandado pelos militares, que assumiram o poder, sucedendo-se no governo por vários anos. A esperança de redemocratização surgiu em 1990, quando ocorreram eleições livres e a população elegeu o padre Jean-Bertrand Aristide para presidente da república. 





Como já foi dito anteriormente, a Revolução Francesa incentivou a emancipação do Haiti, isso porque o ideal de: " Liberdade, igualdade e fraternidade " lema da revolução não incluia os habitantes que viviam nas colônias francesas como o Haiti, por exemplo, fato que manifestou as primeiras reações populares, e em uma consequente independência, que dentre outras consequencias aboliu da ilha a escravidão, fator que também influenciou a libertação dos nossos escravos aqui no Brasil, acontecendo oficialmente com a decretação da Lei Áurea.

Tupac Amaru
O cacique peruano José Gabriel Condorcanqui, mais conhecido como Túpac Amaru, um descendente dos imperadores incas, liderou a maior rebelião indígena da história das Américas dos tempos coloniais. A sua insurreição contra o domínio espanhol colocou o seu nome entre os que tentaram, ao exemplo bem sucedido dos colonos norte-americanos, libertar as Américas da metrópole européia.

Situação atual do Haiti
Após três anos do terremoto no Haiti os desabrigados ainda vivem em situação precária, atualmente vivenciamos um gigantesco terremoto nas terras do Haiti, causado pelo movimento de placas tectônicas, de forma que seus encontros, causaram um abalo tectônico de grande intensidade, sendo comprado por alguns especialistas ao impacto de 30 bombas nucleares, muitas pessoas perderam seus lares e ficaram feridas, mas infelizmente muitos outros não tiveram a mesma sorte, pagando com suas próprias vidas por tal acontecimento da natureza. A ONU (organização das Nações Unidas) através de ajudas de muitos países solidários estão tentando conter a situação onde pessoas nas ruas lutam por alimentos e lugares para que possam suprir a perda de seus lares.