terça-feira, 11 de junho de 2013

Povos Africanos; [HISTÓRIA]

1. características:
- diversidade cultural
- diversidade política (reinos organizados politicamente; fragmentação política)
- comércio


  • variadas notas comerciais
  • prática do escravismo interno (cultural, econômico)
2. religião
- expansão do islamismo ao norte
- práticas diversificadas no centro-sul

3. expansão europeia
- séc XV: expedições pelo litoral
  • início da escravidão moderna
- séc XVIII e XIX: neocolonialismo europeu
  • expedições religiosas e científicas
  • economia europeia
  • imperialismo
4. reinos
- Mali
- Congo 
- Gana

O continente africano dividido basicamente em:
Setentrional= Norte (desertos)                            Subsaariana= sul (reinos)

O Preconceito (estereótipo) contra os africanos:
Considerados sem racionalidade (animalescos), e incapazes de gerar culturas. Coisas que estavam completamente erradas deste ponto de vista.

Os povos africanos abrigam uma variedade de culturas, produção econômica e artística além de  várias religiões e organizações políticas. A principal economia era a agricultura e a pecuária, ou agropecuária. Outro comércio importante eram as atividades artesanais (técnicas de cerâmica; tecelagem; carpintaria; metalurgia, entre outros).
Desenvolvimento: Trocas culturais e comerciais entre as regiões africanas e fora do continente.
Produtos de comércio de longe: Sal, ouro, cobre, marfim, trigo...

Reinos ou Impérios Subsaarianos:
1. reino de Gana ( grande quantidade de ouro existente) . Principal fornecedor de ouro para os europeus árabes. Comercializavam ouro em trocas, por Sal. As quantidades de ouro eram expressivas à quantidade de sal. A riqueza de Gana atraiu outros povos africanos. No século XII guerreiros do Mali invadiram e conquistaram as terras de Kumbi Saleh (Gana)

2. reino de Mali (caracterizado por possuir várias etnias). Praticavam os plantios de algodão e amendoim. O mansa Mussa converteu ao Islamismo e elaborou uma poderosa expedição.

3. reino do Congo (Foi formado pelos bantos). Foi neste reino que os portugueses tiveram os primeiros contatos com os povos africanos. Por meio das grandes embarcações no século XV os portugueses fizeram expedições pelo litoral africano. Começa aí a escravidão moderna. No princípio do contato entre portugueses e congoleses aparentavam ser relações amistosas e parcerias comerciais, o que na verdade não eram. Os Portugueses faziam trocas, e acreditavam ser os colonizadores das terras africanas (Congo). Se apoderaram das terras congolesas. O Congo converteu ao catolicismo e deu o nome de São Salvador à capital.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

TROVADORISMO [LITERATURA]

TROVADORISMO

Cantigas de Portugueses
São como barcos no mar -
Vão de uma alma para outra
Com risco de naufragar
(Fernando Pessoa)

A lírica Trovadoresca:
E porque alguas cantigas hi há em que falam eles ela
Outrossi por en he bem entenderdes son d'amor e se.
Ellas falam he outrossi d'amigo
(A arte de Trovar - obra anônima do séc. XIV)

O Trovadorismo teve início no ano de (1189 ou 1198) com a canção da "Ribeirinha" de Paio Soares de Traveirós, e essa *escola literária (trovadorismo) terminou no ano de 1434 aom a nomeação de Fernão Lopes para o cargo de cronista - mor da Torre do Tombo.

Na sociedade os cristãos se organizaram para combater os mouros. O clero católico concentrava o poder espiritual, com o pensamento do teocentro.


Tipos de cantigas
Líricas                                                                              Satíricas  
1. cantigas de amor                                                       1. cantigas de escárnio
2. cantigas de amigo                                                     2. cantigas de maldizer
As líricas expressam sentimento                                 As satíricas tem como objetivo a zombaria


Os Principais Artistas
1. Trovadores: poetas (nobres), compunham sem preocupação financeira.
2. Jograis (segrel ou menestrel): cantores. Alguns compunham. Tocavam instrumentos de corda.
3. Soldadeiras ou Jogralesas: moças que dançavam e cantavam. Tocavam castanholas ou pandeiro.

*Nesse período surge a iluminura.

Principais Trovadores
  • Paio Soares de Traveirós
  • Dinis, o Rei - Trovador: 6º rei de Portugal. Compôs 138 cantigas (76 de amor, 52 de amigo e 10 de maldizer)
Cantigas Líricas
1.1 Cantigas Líricas de Amor 
  • Origem: provençal
O lirismo provençal foi para a península Ibérica por alguns motivos, são eles:
1. Chegada de colonos franceses na terras lusitanas.
2. Peregrinações á Santiago de Compostela.
3. Chegada de cavaleiros franceses para lutar com os mouros.
4. Comércio intenso entre Portugal e França.

Características:
1. Sempre um homem que fala
2. Sempre declara seu amor a uma dama da corte.
3. A trata de modo respeitoso e com cortesia.
4. Presta vassalagem amorosa a mulher
5. A mulher é um ser idealizado
6. Coita d'amor (coitado, apaixonado, aflito, sofrido)


1.2 Cantigas Líricas de Amigo
  • Origem na península Ibérica
  • Cronologicamente anteriores às cantigas de amor
Características:
1. Exprimem o sentimento feminino. Sempre um homem que fala
2. A mulher sofre por se ver separada do amigo (amante ou namorado)
3. O ambiente é a zona rural e a mulher é sempre uma camponesa.
4. Apresenta outros personagens : amiga, mãe e elementos da natureza.
5. Estrutura de diálogo.
6. Trabalho formal, mais apurado.
7. Paralelismo e refrão ou estribilho.

1.2 Tipos de cantigas líricas de amigo:
1. Albas (alvas ou serenas) = tema relacionado com o amanhecer.
2. Barcarolas (ou marinhas) = relacionado com rio, lago ou mar.
3. Pastorelas = referência a uma pastora ou a um pastor.
4. Bailias (ou bailadas) = referências a danças ou bailes.
5. Cantigas de romaria = relacionadas a romarias (peregrinação religiosa a um local considerado santo para pagar promessas, agradecer ou pedir bênçãos) ou peregrinações.

1.2 As cantigas líricas de amigo quanto a forma podem ser de 3 tipos:
1. Cantigas de mestria = não tem refrão.
2. Cantigas de refrão = apresentam refrão ou estribilho.
3. Cantigas paralelísticas = (paralelismo) , por exemplo: em um verso existe (SS+VL+PS) e no verso seguinte existe também (SS+VL+PS) *Sujeito simples, *verbo de ligação, *Predicativo do sujeito.

Obs: VL: fazem ligação entre 2 termos, o sujeito e suas características.
         PS: é a qualificação ao sujeito

Podemos realizar a seguinte comparação entre as cantigas líricas:

Cantigas líricas de amor                                                       Cantigas líricas de amigo
1. Origem: Provençal                                                      1. Origem: Galego-portuguesa
2. Autoria: Masculina                                                      2. Autoria: Masculina
3. Sentimento: Masculino                                               3. Sentimento: Feminino
4. Ambiente: Palaciano (aristocrático)                         4. Ambiente: Rural (popular)
5. O homem presta vassalagem amorosa a uma mulher        5. A mulher sofre pelo amigo ausente.
6. A mulher é um ser idealizado                                    6. A mulher é um ser mais real ou concreto.

Cantigas Satíricas (Zombaria, sarcasmo)
Temas:
1. Os costumes do clero e dos vilões* (*camponeses livres - não viviam nos feudos).
2. A covardia.
3. A decadência da nobreza (estrutura feudal da lugar a outra camada da sociedade), surgem os burgos.
4. O adultério feminino

2.1 Cantigas de escárnio
Características:
1. Sátiras indiretas
2. Exploravam palavras e construções ambíguas
3. Expressões irônicas
4. Não revelam o nome da pessoa satirizada

2.2 Cantigas de maldizer
Características:
1. Sátiras diretas,  citação nominal da pessoa ironizada
2. Temas: adultérios  ou amores interesseiros o lícitos
3. Vocabulário: carregado de palavras obscenas  e de  erotismo

Os cancioneiros
Complicações manuscritas de toda a produção de trovadorismo português. São 3  volumes:
1. Cancioneiro da Ajuda - o mais antigo (apresenta 310 cantigas, quase todas de amor). Encontra-se em Lisboa.
2. Cancioneiro da Biblioteca Nacional - o mais completo (1647 cantigas)
3. Cancioneiro da Vaticana - o mais diversificado (1205)

Decadência do Trovadorismo
Causas:
1. Decadência do mecenatismo real
2. Aburguesamento de Portugal
3. Conflitos entre Portugal e Espanha.

Prosa Medieval (séc. XIII e XIV)
1. Hagiografias - relatos biográficos sobre figuras  canonizadas
2. Livros de linhagem ou nobiliários - relatos genealógicos das famílias nobres.
3. Cronicões - primeiros relatos  romanceados de acontecimentos  históricos e sociais
4. Novelas de cavalaria

Características das novelas de cavalaria:
  • Origem: Inglaterra e França
  • Derivação: canções de gesta (poemas medievais  cantados em linguagem popular e que celebrava os feitos guerreiros)
  • Dependendo da origem de sue  heróis classificam-se de acordo com três tipos:

1. Clássico: temas latinos e gregos
2. Carolíngio: Carlos Magno e os doze de França
3. Bretão ou Arturiano: Rei Artur e os cavaleiros da  távola redonda

Fonte: Aulas de Literatura, Professora Soraia Karia
Participação de Publicação: Mara Xavier

terça-feira, 4 de junho de 2013

FORÇA CENTRÍPETA; conceitos básicos [FÍSICA]

Força Centrípeta:

  1. altera a direção da velocidade
  2. não altera o valor da velocidade
# Está presente em todo movimento que é um círculo ou pedaço de um círculo.

Fc = m.v²            Fc é uma resultante, logo outras forças fazem seu papel
          R

1º caso: Lombadas
Imagine um caso em que um carro esteja passando por uma estrada que tenha um desnível "como se fosse um buraco na pista"
nesse caso usamos
N=P
Fc=N-P lê-se (força centrípeta = normal, menos, o peso)
usa-se essa equação, pois neste caso a Normal é maior do que o Peso

Agora um caso contrário, em que um carro esteja passando por um quebra-mola, ou subindo um "morrinho" para logo descer.
nesse caso usamos
Fc=P-N lê-se (força centrípeta = peso, menos, a normal)
neste caso a força peso, vence.

2º caso: Curva na horizontal
Imagine que um carro de massa 900kg faz uma curva de Raio 50 metros. O coeficiente de atrito (μ=0,8). Determine a velocidade do carro. g=10m/s²

neste caso aplicamos a equação: v = μ.R.g
vem:
v = √0,8. 50.10
v = √400
v = 20m/s² ou 72km/h

3º caso: um objeto no plano horizontal:
imagine um bloco preso por um fio em MCU num plano horizontal
N=P
usamos a seguinte equação
T = m.v²
        R
exemplo: de termine a tração de um fio que liga um objeto de massa 3kg, com MCU de 72km/h num raio de 20 metros:
vem:
T = 3.20²
       20
T = 60N

4º caso: Pêndulo
Para determinar a tração de um fio, ou a força centrípeta de um pêndulo utilizamos:
Fc = T-P

5º caso: Looping
Para saber qual a velocidade mínima  que um objeto precisa para executar um looping completamente sem cair usamos a seguinte equação:
v = √R.g

exemplo:
determine a velocidade mínima de uma moto, para dar uma volta completa em um globo da morte sem cair. Sendo que o raio = 3,6 e g=10m/s²
vem:
Vmín = √3,6.10
Vmín = √36
Vmín = 6m/s² ou 21,6 km/h

ATRITO; conceitos básicos [FÍSICA]

                                               ATRITO
Estático                                                                   Dinâmico
Fat = μe. N                                                              Fat = μd. N
Objeto em repouso                                                Objeto em movimento

Fat = Px (P.senΘ)                                                   a = constante (Fr=m.a)
N = Py (P.cosΘ)                                                      v = constante (Fr=0)
                                                                                  Fr =m.a
                                                                                  Px - Fat = m.a
                                                                                  N = Py