* Orientação=> utiliza pontos de referências.
Referências (Sol)
Leste [L] = nascimento do sol
Oeste [O] = Pôr do sol
Pontos cardeais: N,S,L,O
Pontos colaterais: NE, SE, SO, NO
Pontos colaterais: NNE, ENE, ESE, SSE, SSO, OSO, ONO, NNO
Sentido leste (oriental), oeste (ocidental), norte (setentrional), sul (meridional).
* Sistema de localização = > utiliza o sistema de coordenadas geográficas, a partir da divisão dos hemisférios.
Linha do equador = hemisférios (norte, sul)
Meridiano de Greenwich = hemisférios (ocidental, oriental)
Paralelos => linhas que a companham o Equador para norte e sul.
Meridianos => linhas que acompanham o meridiano de greenwich para leste e oeste, tendo 2 pontos de encontro que são os pólos.
N/S = latitude , medida dos paralelos.
L/O = longitude, medida dos meridianos.
[nesse intervalo----localizar um objeto através da latitude e longitude e seus respectivos "graus"]
Fusos horários
o espaço de cada linha de meridiano entre uma e outra tem 15º que equivalem a 1h.
15x24=360 ou
360/24=15º ou
360/15=24 [(h)]
A Terra possui 24 meridianos.
LID => linha internacional de data [função: alterar as datas] a partir desta linha que se dão as datas e os dias.
O ====> L (+1 dia)
O <==== L (- 1 dia)
segunda-feira, 25 de março de 2013
Quando usar as equações? [FÍSICA]
Equação >>>>>>>>> Quando usar?
a=Δv/Δt >>>>>>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, tempo e aceleração.
V=V0+a.t >>>>>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, tempo e aceleração.
S=S0+V0.t+at²/2 >>>> O problema informa/pede: 2 posições, 1 distância, velocidade inicial e aceleração
V²=V0²+2.a.ΔS >>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, distância e aceleração.
[equação de torricelli]
a=Δv/Δt >>>>>>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, tempo e aceleração.
V=V0+a.t >>>>>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, tempo e aceleração.
S=S0+V0.t+at²/2 >>>> O problema informa/pede: 2 posições, 1 distância, velocidade inicial e aceleração
V²=V0²+2.a.ΔS >>>>> O problema informa/pede: 2 velocidades, distância e aceleração.
[equação de torricelli]
sexta-feira, 22 de março de 2013
Provérbios e Ditados populares [literatura]
- À noite todos os gatos são pardos.
- A união faz a força.
- Agora, Inês é morta.
- Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura.
- Antes tarde do que nunca.
- Aprenda todas as regras e transgrida algumas.
- Aproveite a sorte enquanto ela está a seu favor.
- Aquele que só pensa em trabalho torna-se maçante.
- Aqui se faz, aqui se paga.
- As aparências enganam.
- Cada cabeça, uma sentença.
- Cada coisa a seu tempo.
- Cada macaco no seu galho.
- Cão que ladra não morde.
- Cautela nunca é demais.
- De grão em grão, a galinha enche o papo.
- De moeda em moeda se faz uma fortuna.
- Depois da tormenta, sempre vem a bonança.
- Desgraça pouco é bobagem.
- Devagar se vai longe.
- Dia de muito, véspera de pouco.
- Dizei-me com quem andas e eu te direi quem és.
- É melhor não cutucar a onça com vara curta.
- É melhor prevenir do que remediar.
- É na necessidade que se conhece o amigo.
- Em boca fechada não entra mosca.
- Em casa de ferreiro, espeto de pau.
- Em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.
- Em terra de cego, quem tem um olho é rei.
- Falar é prata, calar é ouro.
- Gato escaldado tem medo de água fria.
- Mais vale um pássaro na mão do que cem voando.
- Melhor um pardal na mão do que um pombo no telhado.
- Na cama que farás, nela te deitarás.
- Nada como um dia após o outro.
- Não adianta chorar sobre o leite derramado.
- Não confie na sorte. O triunfo nasce da luta.
- Não conte com o ovo na barriga da galinha.
- Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca se acabe.
- Não há marcas que o tempo não apague.
- Nem tudo que reluz é ouro.
- Nunca puxe o tapete dos outros, afinal você também pode estar em cima dele.
- Os melhores homens são os que as mulheres julgam melhores.
- Os últimos serão os primeiros.
- Papagaio come milho, periquito leva fama.
- Pense duas vezes antes de agir.
- Pense rápido, fale devagar.
- Pequenos riachos formam grandes rios.
- Quem desdenha quer comprar.
- Quem espera sempre alcança.
- Quem não tem cão caça com gato.
- Quem ri por último ri melhor.
- Quem semeia ventos, colhe tempestades.
- Quem tem boca vai a Roma.
- Quem tem pressa come cru.
- Quem tem telhado de vidro não atira pedra ao vizinho.
- Quem tudo quer, tudo perde.
- Santo de casa não faz milagre.
- Se cair, do chão não passa.
- Um homem prevenido vale por dois.
- Uma andorinha só não faz verão.
Mais vale um pássaro na mão,do que dois voando. Quem tem boca vai a Roma. Quem ri por último ri melhor. Quando um burro fala, o outro abaixa a orelha. Quem com ferro fere, com ferro será ferido. O que os olhos não vêem o coracão não sente. Cavalo dado não se olha os dentes. Um dia da caça, outro do caçador. Macaco velho não põe a mão em cumbuca. Quem não chora não mama. Desculpa de aleijado é muleta. Briga de marido e mulher, ninguém mete a colher. Quem avisa amigo é. Boi em terra alheia é vaca. Ao menino e ao borracha põe Deus a mão por baixo. Não peças a quem pediu nem sirvas a quem serviu. Nem tudo o que reluz é ouro. Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera. O saber não ocupa lugar! Onde canta galo não canta galinha. Quem desdenha quer comprar. Quem canta seus males espanta. Quem ama o feio, bonito lhe parece. Quem quer vai, quem não quer manda. Quem morre de véspera é peru de Natal. Quem não arrisca não petisca. Quem espera sempre alcança. Quando a esmola é grande, o pobre desconfia. O macaco só vê o rabo do outro. O primeiro milho é dos pardais. Mais vale rico e com saúde do que pobre e doente. Antes tarde que nunca. Um homem prevenido vale por dois. Lua deitada, marinheiro de pé. Galinha de campo não quer capoeira. Deus escreve direito por linhas tortas. Em casa onde não haja pão, todos ralham e ninguém tem razão. Enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Fidalguia sem comodoria é gaita que não assobia. Depois da tempestade vem a bonança. De boas intenções está o inferno cheio. Deitar cedo e cedo erguer, dá saúde e faz crescer. Cão de caça vem de raça. A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros. Água do rio corre para o mar. Barcos virão, novas trarão. Boi velho gosta de erva tenra. A ignorância é a mãe de todas as doenças. Amigos dos meus amigos, meus amigos são. Burro velho não aprende línguas. Quanto mais se baixa, mais se lhe vê o cu. Perdido por cem, perdido por mil. O seguro morreu de velho e o desconfiado ainda está vivo. No São Martinho vai à adega e prova o vinho. O barulho não faz bem e o bem não faz barulho. Lua nova trovejada, 30 dias é molhada. Mal por mal, antes na cadeia do que no hospital. Na cama que farás, nela te deitarás. Mais vale ficar vermelho cinco minutos, que amarelo toda a vida. Gaba-te cesta que vais à feira. Filho de peixe, peixinho é. Há mar e mar, há ir e voltar. Gente tola e touros: paredes altas. Há mais marés que marinheiros. Homem pequenino malandro/velhaco ou dançarino. Juntam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Depois de fartos, não faltam pratos. Em Abril, carrega a velha o carro e o carril. Enquanto há vida há esperança. De noite todos os gatos são pardos. Deus dá nozes a quem não tem dentes. É como a Maria nabiça: tudo o que vê, tudo cobiça! Em terra de cegos quem tem um olho é rei. Desconfiar de homem que não fale e de cão que não ladre. Deus nunca fechou uma porta que não abrisse outra. Em casa de ferreiro, espeto de pau. Guardado está o bocado para quem o há-de comer. Há mais pássaros que aviões. Cada um é como cada qual, e cada qual é como é. Com os males dos outros posso eu muito bem. Dar a César o que é de César e a Deus o que é de Deus. Bem toucada, não há mulher feia. Cão que ladra não morde. Manda quem pode, obedece quem deve. Muito custa a um pobre viver e a um rico morrer. Mulher honrada não tem ouvidos. Não há bela sem senão. Nem tanto ao mar nem tanto à terra. O pão do pobre cai sempre com a manteiga para o lado de baixo. O pior cego é o que não quer ver. O dinheiro fala todas as línguas. Não há fome sem fartura. Quanto mais te agachas, mais te põem o pé em cima. Quando pobre come frango, um dos dois está doente. Quem conta um conto aumenta um ponto. Quem diz o que quer, ouve o que não quer. Quem não chora não mama! Quem não sabe fazer nem ensinar, administra. Quem não tem cão, caça com gato. Quem não vê não peca. Quem desconfia de tudo, adivinha metade. Se a merda valesse dinheiro, os pobres nasciam sem cu! Se os "ses" fossem feijões, ninguém morria à fome. Sem (Não tem) pés nem cabeça. Quem vai à guerra dá e leva. Roma e Pavia não se fizeram num dia. Sol e chuva, casamento de viúva. Tanto é ladrão o que vai à vinha como o que fica à porta. Uma mão lava a outra e ambas lavam a cara. Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades. Viver é como desenhar sem borracha. Um burro carregado de livros não é um doutor. Sem tira-te nem guarda-te (+- de rompante, sem avisar). Ver a palhinhas no olho do vizinho e não reparar no barrote que se tem em cima. Se Deus o marcou, defeito lhe achou. Quem muito padece, tanto lembra que aborrece. Quem sabe, sabe! Quem não sabe, aprende. Quem te avisa teu amigo é. Quem tem cú tem medo. Quem parte e reparte e não fica com a melhor parte, ou é tolo ou não sabe da arte. Quem sai aos seus não degenera. Quem vai ao mar perde o lugar e quem vai ao vento perde o assento. Quem pode manda e quem não pode faz. Quem muito divisa, pouco assisa. Quem semeia ventos colhe tempestades. Quem arrota pede bolota. Quem chora, sente. O silêncio é de ouro. Para grandes males, grandes remédios. Por pouca saúde, mais vale nenhuma. Preso por ter cão, preso por não ter. Olho por olho, dente por dente. O prometido é devido. Não se fala de corda em casa de enforcado. Ninguém melhor ajuda o pobre, que o pobre. O burro acredita em tudo o que lhe dizem. Não vendas a pele do urso antes de o matar. Não há duas sem três. Mais depressa se apanha um mentiroso que um coxo. Mais vale perder um minuto na vida do que a vida num minuto. Ladrão que rouba a ladrão, tem cem anos de perdão. Mais vale burro vivo que sábio morto. Fia-te na virgem e não corras, e verás o trambulhão que dás. Gaivotas em terra, tempestade no mar. Filha casada, pretendentes à porta. Estar na horta(igreja) e não ver as couves(santos). De Espanha nem bom vento nem bom casamento. De pequenino se torce o pepino. Deus me dê paciência e um pano para a embrulhar. É dificil agradar a Gregos e Troianos. Em Outubro manda o boi para o palheiro e o barco para o muro. Devagar se vai ao longe. De médico e de louco, todos temos um pouco. Cada cabeça uma sentença. Chuva de São João, tira vinho e não dá pão. Baleias no canal, terás temporal. Casa roubada, trancas à porta. Diz-me com quem andas, dir-te-ei quem és. Lua com circo traz água no bico. Mãos frias, coração quente. Mais vale ser rabo de pescada que cabeça de sardinha. Mais vale cair em graça do que ser engraçado. O corno é sempre o último a saber. No meio é que está a virtude. Nem sempre sardinha, nem sempre galinha. Não há fumo sem fogo. Não há regra sem exceção. Quem te manda a ti sapateiro tocar rabecão. Quem vê caras não vê corações. Quem não aparece, esquece; mas quem muito aparece, tanto lembra que aborrece. Quem quer agradar a todo o mundo, no fim não agrada a ninguém. Quem casa quer casa. Quem escuta, de si ouve. Quem come e guarda, duas vezes põe a mesa. Quem empresta, adeus... Quem com ferros mata, com ferros morre. Quem jura é quem mais mente. No melhor pano cai a nódoa. Antes só do que mal acompanhado. Março, marçagão, de manhã Inverno, à tarde Verão. Cada maluco com sua mania. Candeia que vai à frente alumia duas vezes. Casa de esquina, ou morte ou ruína. Cada um a seu dono. A montanha pariu um rato. Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho. Amigos, amigos, negócios à parte. Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo. A função faz o órgão. Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar. Muito riso, pouco sizo. O esperto só acredita em metade, e o génio sabe em que metade deve acreditar. O hábito não faz o monge. O que arde cura e o que aperta segura. Patrão fora, dia santo na loja. Quando mija um português, mijam logo dois ou três. Quando um não quer, dois não discutem. Os últimos são sempre os primeiros. Pimenta no cu dos outros é refresco. Ovelha que bale, bocado que perde. Quem assim fala não é gago. Quem corre por gosto não cansa. Quem mais tem mais quer. Quem muito fala pouco acerta. Quem espera desespera. São Mamede te levede, São Vincente te acrescente. Se em terra entra a gaivota é porque o mar a enxota. Tanto faz dar-lhe na cabeça como na cabeça lhe dar. Só de bagos fez uma velha cem pipas. Se sabes o que eu sei, cala-te que eu me calarei. Quem tem telhados de vidro não atira pedras ao vizinho. Quem sabe sorrir, sabe viver. Quem quer festa, sua-lhe a testa. Quem dá e torna a tirar ao inferno vai parar. Quem dá aos pobres empresta a Deus. Quem cala consente. Antes que o mal cresça, corta-se-lhe a cabeça. A pobre não prometas e a rico não devas. A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina. A lã nunca pesou ao carneiro. A merda é a mesma, as moscas é que mudam. A galinha que canta como galo corta-se-lhe o gargalo. A felicidade é algo que se multiplica quando se divide. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não há mal que sempre dure, nem bem que sempre se ature. Falar é prata, calar é ouro.
Expressões Idiomáticas [Literatura]
[Expressões compartilhadas no Brasil e em Portugal]
Expressões com origem no Brasil:
Expressões com origem no Brasil:
Abrir o coração | Desabafar; declarar-se sinceramente |
Abrir o jogo | Denunciar; revelar detalhes |
Abrir os olhos a alguém | Convencer, alertar |
Agarrar com unhas e dentes | Não desistir de algo ou alguém facilmente. |
Andar feito barata tonta | Estar distraído. |
Armar-se até aos dentes | Estar preparado para uma qualquer situação. |
Arrancar cabelos | Desesperar-se. |
Arregaçar as mangas | Iniciar algo. |
Bater as botas | Morrer, falecer. |
Bater na mesma tecla | Insistir. |
Baixar a bola | Acalmar-se, ser mais comedido. |
Comprar gato por lebre | Ser enganado. |
Dar com o nariz na porta | Decepcionar-se, procurar e não encontrar |
Dar o braço a torcer | Voltar atrás numa decisão |
Dar com a língua nos dentes | dizer algo que não podia ter sido dito. |
Dar uma mãozinha | Ajudar. |
Entrar numa fria | Se dar mal. |
Engolir sapos | Fazer algo contrariado; ser alvo de insultos/injustiças/contrariedades sem reagir/revidar, acumulando ressentimento |
Estar com a cabeça nas nuvens | Estar distraído. |
Estar com a corda no pescoço | Estar ameaçado, sob pressão ou com problemas financeiros |
Estar com a faca e o queijo na mão | Estar com poder ou condições para resolver algo |
Estar com a pulga atrás da orelha | Estar desconfiado. |
Estar com aperto no coração | Estar angustiado |
Estar com o pé atrás da porta/de pé atrás | Estar desconfiado, cabreiro |
Estar com os pés para a cova/o pé na cova | Estar para morrer |
Estar com uma pedra no sapato | Ter um problema por resolver. |
Estar de mãos a abanar/abanando | Não conseguir o que pretendia |
Estar de mãos atadas | Não poder fazer nada |
Fazer com uma perna às costas/de olhos fechados | Fazer com muita facilidade. |
Fazer tempestade em copo d'água | Transformar banalidade em tragédia |
Fazer um negócio da China | Aproveitar grande oportunidade |
Fazer vista grossa | Fingir que não viu, relevar, negligenciar |
Feito nas coxas | De qualquer modo, sem cuidado |
Ficar à sombra da bananeira | Ficar despreocupado. |
Gritar a plenos pulmões | Gritar com toda a força |
Ir desta para melhor | Morrer, falecer |
Lavar roupa suja | Discutir assunto particular em público. |
Meter os pés pelas mãos | Agir desajeitadamente ou com pressa; confundir-se no raciocínio |
Meter o rabo entre as pernas | Submeter-se, acobardar-se |
Onde Judas perdeu as botas | Lugar remoto. |
O gato comeu a língua | Diz-se de pessoa calada. |
Pendurar as chuteiras | Aposentar-se, desistir |
Ir pentear macacos | Ir chatear outra pessoa. |
Pensar na morte da bezerra | Estar distraído/a. |
Perder as estribeiras | Desnortear-se. |
Pôr as barbas de molho | Precaver-se |
Pôr as cartas na mesa/lançar os dados | Expor os factos. |
Pôr mãos à obra | Trabalhar com afinco |
Pôr os pontos/pingos nos ís | Esclarecer a situação detalhadamente |
Procurar uma agulha num palheiro | Tentar algo quase impossível. |
Prometer mundos e fundos | Fazer promessas exageradas |
Receber um balde de água fria | Situação inesperada que transforma entusiasmo em desilusão. |
Riscar do mapa | Fazer desaparecer |
Sem pés nem cabeça | Sem lógica; sem sentido. |
Sentir dor de cotovelo | Sentir inveja |
Sentir dor de corno | Sentir despeito amoroso. |
Segurar a vela | Estar sozinho/a com um casal. |
Ser um chato de galocha | Ser uma pessoa de comportamento desagradável |
Ter macacos (ou macaquinhos) no sótão | Ter ilusões, achar que algo muito improvável de acontecer é bastante possível |
Tirar água do joelho | Urinar |
Tirar o cavalo (ou cavalinho) da chuva | Desistir com reluctância por motivo de força maior. |
Trepar paredes/Subir pelas paredes | Estar desesperado. |
Trocar alhos por bogalhos | Confundir factos e/ou histórias. |
Uma mão lava a outra (e as duas lavam as orelhas) | Entreajuda; trabalhar em equipa ou para o mesmo fim. |
Virar casacas | Mudar de ideias facilmente; traídor. |
Voltar à vaca fria | Voltar ao assunto com que se iniciou uma conversa. |
Resolver um pepino | Solucionar um problema. |
Abandonar o barco | desistir de uma situação difícil que se repete cotidianamente. |
Acertar na mosca | acertar precisamente |
Abotoar o paletó | morrer |
Acabar em pizza | quando uma situação não resolvida acaba encerrada (especialmente em casos de corrupção, quando ninguém é punido) |
Acertar na lata (ou na mosca) | acertar com precisão, adivinhar de primeira |
A céu aberto | ao ar livre |
Achar (procurar) chifre em cabeça de cavalo | procurar problemas onde não existem. |
Achar (procurar) pêlo em ovo | buscar coisas impossíveis |
A dar com pau | em grande quantidade |
Afogar o ganso | fazer sexo (homem) |
Agarrar com unhas e dentes | agir de forma extrema para não perder algo ou alguém |
Água que passarinho não bebe | pinga, bebida alcoólica |
Amarrar o burro | ficar em descanso (folgado); Se comprometer (normalmente em relação a relacionamentos) |
Amigo da onça | falso amigo, amigo interesseiro ou traidor |
Andar na linha | estar elegante ou agir corretamente (ver também "perder a linha") |
Andar nas nuvens | estar desatento |
Ao deus dará | abandonado, sem rumo |
Ao pé da letra | literalmente |
Aos trancos e barrancos | de forma atabalhoada, desajeitada |
Armado até os dentes | exageradamente armado, preparado para uma situação |
Armar um barraco | criar confusão em público, discutindo ou brigando com alguém |
Arrancar os cabelos | entrar em desespero |
Arrastar as asas (para alguém) | enamorar-se, insinuar-se romanticamente para alguém |
Arregaçar as mangas | dar início a um trabalho ou atividade com afinco |
Arrumar sarna para se coçar | procurar por problemas |
Até debaixo d'água | em todas as circunstâncias |
Babar ovo | puxar o saco, idolatrar incondicionalmente |
Banho de água fria | romper as expectativas de alguém, decepcionar, desiludir. |
Banho de gato | lavar superficialmente as partes do corpo |
Barata tonta | perdido, desorientado, sem saber o que fazer |
Barra pesada | situação difícil, ou pessoa grosseira e violenta |
Bate e volta | ir e voltar a algum evento ou lugar rapidamente |
Bater as botas | morrer |
Bater com as dez | morrer |
Bater na mesma tecla | insistir demais no mesmo assunto |
Bater papo | conversar (informalmente) |
Boca do inferno | entrando em problemas sérios |
Bode expiatório | aquele que leva a culpa no lugar de outro |
Bola pra frente | expressão de encorajamento, para se seguir em frente mesmo frente a adversidades |
Bom de bico | galanteador, que tenta convencer os outros na conversa |
Borracho | bêbado (ver Portugal) |
Botar a boca no trombone | revelar um segredo, tornar algo público |
Botar o carro na frente dos bois | pular ou queimar etapas de forma inapropriada, geralmente atrapalhando o andamento ou resolução de uma situação |
Botar pra quebrar | fazer algo com extrema intensidade, em geral em sentido positivo; similar a "mandar ver" |
Briga de cachorro grande | embate entre forças as quais se julga superiores. |
Briga de foice (no escuro) | mulher feia |
Cair a ficha | entender um assunto tardiamente, dar-se conta de algo |
Cara de pau | Descarado, sem-vergonha |
Colocar melancia na cabeça | querer aparecer, se exibir |
Comer água | Ato de sair para consumir bebida alcoólica (em grande quantidade) |
Comer cru e quente | Ser apressado e pouco perfeccionista |
Confundir alhos com bugalhos | confundir ou misturar conceitos ou fatos |
Conversa com a minha mão | quando alguém fala sobre um assunto chato e não se deseja continuar a conversa. |
Cutucar a onça com vara curta | arrumar problema, provocar |
Chutar o balde / Chutar o pau da barraca | agir irresponsavelmente em relação a um problema |
Dar bola (para alguém) | insinuar-se romanticamente para alguém |
Dar a volta por cima | se recuperar |
Dar com a cara na porta | levar um fora, decepcionar-se, procurar e não encontrar |
Dar mancada | descumprir promessa, relaxo, deslize |
Dar pau na máquina | dar urgência |
Dar uma mãozinha | dar uma pequena ajuda |
De uma Forma ou de outra | quando tem certeza que algo irá ocorrer |
Deitar o cabelo | correr muito |
Deixar na mão | não colaborar, abandonar |
Descascar o abacaxi | resolver problema complicado |
Dormir de toca ou Dormir na touca | bobear |
Dormir no ponto | bobear, perder uma oportunidade |
Estar com dor de cotovelo | estar despeitado devido a uma decepção amorosa |
Encher/entortar o caneco | beber até cair |
Enfiar o pé na jaca | embriagar-se, cometer excessos, cometer um erro |
Encher lingüiça | enrolar, preencher espaço com embromação |
Ensacar fumaça | fazer trabalho inútil |
Entrar pelo cano | se dar mal, ficar encrencado |
Estar com a bola murcha | estar sem ânimo |
Estar com a corda toda | estar animado, empolgado |
Estar dando sopa | estar inadvertidamente vulnerável |
Estar no bico do corvo | estar para morrer |
Enxugar gelo | insistir em um trabalho inútil |
Fazer boca de siri | manter segredo sobre algum assunto |
Fazer nas coxas | fazer sem cuidado |
Feito cego em tiroteio | Desorientado, perdido |
Ficar a ver navios | ficar sem nada ou sem coisa alguma |
Galinha que acompanha pato, morre afogada | querer fazer o que outro faz |
Ir catar coquinho, Ir tomar banho | ir fazer outra coisa |
Ir para o espaço, ir pra "cucuia" | não funcionar, falhar, dar errado, morrer |
Ir para o saco | não funcionar, falhar, dar errado, morrer |
Ir pentear macaco | mandar alguém ir procurar o que fazer, pedir alguém para não se intrometer |
Jogado para escanteio | Posto de lado; descartado; ignorado |
Lascar o pudim | acelerar, se apressar |
Lavar as mãos | não se envolver |
Lavar a égua | Ir à forra |
Lavar a roupa suja | acertar as diferenças com alguém |
Levantar com o pé esquerdo | ter um dia ruim |
Levar chumbo/ferro/pau | fracassar ou dar-se mal; sofrer violência |
Levar toco | ser dispensado(a) pela namorada(o) |
Levar um fora | ser descartado, desprezado, bloqueado ou impedido por alguém (sentimental) |
Levar tudo por trás | entender tudo de maneira pejorativa ou oposta |
Malhar | meter pau |
Matar a cobra e mostrar o pau | Assumir seus atos com fervor |
Marcar touca | distrair-se e perder uma oportunidade |
Meter o dedo na ferida | Insistir em situação problemática |
Molhar o biscoito | fazer sexo (homem) |
Mudar da água para o vinho | mudar totalmente, mudar radicalmente |
Mudar do saco para a mala | mudar totalmente de assunto |
Na mão do palhaço | ver-se numa situação fora de controle |
Não fazer bom cabelo | não ouvir, não servir, não combinar bem |
Onde Judas perdeu as botas | lugar muito distante |
O que vem debaixo não me atinge | expressão usada para menosprezar alguém ou estabelecer diferença de nível entre os interlocutores |
Pagar o pato | ser responsabilizado por algo que não cometeu |
Pendurar as chuteiras | aposentar-se, desistir |
Pensar na morte da bezerra | distrair-se |
Perder a linha | perder a educação, perder a elegância |
Pirar na batatinha | pensar/imaginar ou propor coisa improvável ou impossível de acontecer |
Pisar na bola/no tomate | cometer deslize |
Plantar bananeira | colocar-se de cabeça para baixo |
Pôr minhoca na cabeça | criar ou refletir sobre problemas inexistentes |
Procurar chifre em cabeça de cavalo/pêlo em ovo | procurar significados ou imaginar problemas que não existem |
Procurar sarna para se coçar | Se envolver em problemas sem necessidade |
Quebrar o galho | dar solução precária, improvisar |
Segurar vela | atrapalhar namoro, acompanhar um casal ou ser o único solteiro numa roda de casais |
Sem pé nem cabeça | confuso, sem sentido |
Sem eira nem beira | destituído de tudo |
Dar uma de João sem braço | fazer-se de desentendido |
Ser uma mala sem alça | ser muito chato e difícil de ser tolerado |
Ser uma mão na roda | ajudar muito, ser prestativo |
Ser uma pedra no sapato/no caminho | ser um estorvo, atrapalhar |
Seus risos acabarão em lágrimas | quando a pessoa está excedendo ou exagerando nas brincadeiras e acaba ouvindo o que não deve ou não quer (leva uma má resposta) |
Soltar a franga | desinibir-se (geralmente assumindo um lado feminino/alegre) |
Tirar o cavalo da chuva | desistir de algo ou alguém |
Tirar onda | brincar, sacanear |
Tomar um chega para lá | ser descartado |
Trocar as bolas | atrapalhar-se |
Trocar os pés pelas mãos | agir desajeitadamente, com pressa |
Trocar seis por meia dúzia | trocar uma coisa por outra que não vai fazer a menor diferença |
Vendo a vó pela greta | estar quase morrendo |
Viajar na maionese | não entender alguma coisa ou dizer um absurdo, bobeira, ou coisa sem sentido |
Voltar à vaca fria | retornar a um assunto inicial/principal numa discussão, após divagação |
Tempestade em copo d'agua | dar importância muito grande a uma coisa muito pequena |
Tirar de letra | fazer algo com muita facilidade |
Expressões com origem em Portugal.
Acertar agulhas | pôr-se de acordo ou combinar algo com alguém |
Acordar com os pés de fora | estar mal disposto logo pela manhã |
Abrir o coração | Desabafar; declarar-se sinceramente |
Abrir o jogo | Denunciar; revelar detalhes |
Abrir os olhos a alguém | Convencer, alertar |
À sombra da bananeira | Despreocupado. |
Agarrar com unhas e dentes | Não desistir de algo ou alguém facilmente. |
Água pela barba | Situação desesperante. |
Aperto no coração | Estar angustiado |
Aproveitar a boleia | ir junto, já que vais, eu também vou |
Armado até aos dentes | Estar preparado para uma qualquer situação. |
Arrancar cabelos | Desespero. |
Arregaçar as mangas | Iniciar algo. |
Balde de água fria | Desilusão. |
Barata tonta | Distraído/a |
Bater as botas | Morrer, falecer |
Bater na mesma tecla | Insistir. |
Baixar a bola | Acalmar-se; ser mais comedido |
Cabeça de alho chocho | distraído, esquecido |
Cabeça nas nuvens | distraído, alheio. |
Calinada | Pontapé na gramática, gafe, forma jocosa de se referir a erro ortográfico |
Cair das nuvens | Voltar à realidade. |
Cara de caso | estar preocupado |
Cartas na mesa | Factos expostos. |
Cabeça nas nuvens | Distraído. |
Coisas do arco da velha | Coisas insólitas. |
Comer como um abade | Comer muito, ser glutão. |
Comprar gato por lebre | Ser enganado. |
Cortar as vazas | Impedir algo ou alguém. |
Chatear o Camões | Ir chatear outra pessoa. |
Chorar sobre o leite derramado | Lamentar-se por algo que não tem solução/volta ou fato passado |
Com a corda no pescoço | Ameaçado, sob pressão ou com problemas financeiros |
Com a faca e o queijo na mão | Com poder ou condições para resolver algo |
Com uma perna às costas | Sem dificuldade nenhuma. |
Dar com o nariz na porta | Decepcionar-se, procurar e não encontrar |
Dados lançados | Factos expostos. |
Dar o braço a torcer | Voltar atrás numa decisão ou opinião |
Dar com a língua nos dentes | Contar um segredo. |
Dar uma mãozinha | Ajudar. |
Dar troco | Dar conversa. |
Dar a volta ao bilhar grande | Ir chatear outra pessoa... |
De pedra e cal | Definitivo, para ficar. |
Descalçar a bota | Resolver um problema. |
Dor de cotovelo | Inveja. |
Dor de corno | Despeito amoroso. |
De olhos fechados | Sem dificuldade alguma |
Engolir sapos | Fazer algo contrariado; ser alvo de insultos/injustiças/contrariedades sem reagir/revidar, acumulando ressentimento |
Estar com os azeites | Estar aborrecido / chateado com algo. |
Estar de mãos a abanar | Não conseguir o que pretendia |
Estar de mãos atadas | Não poder fazer nada |
Estar de trombas | Estar aborrecido / chateado com algo. Má cara. |
Estar-se nas tintas | não querer saber, ser indiferente, ignorar deliberadamente |
Encostar a roupa ao pêlo | Bater em alguém. |
Estar giro | estar bonito, engraçado |
Estar fixe | estar muito bom |
Estar feito ao bife | Estar em risco de ser tramado |
Fazer um negócio da China | Aproveitar de grande oportunidade |
Fazer vista grossa | Fingir que não viu; relevar; negligenciar |
Fazer tempestade em copo d'água | Transformar banalidade em tragédia |
Ficar a dizer: - Ó tio! Ó tio! | Ficar numa grande confusão que exige pedir a ajuda de alguém. |
Ficar para tia | Ficar solteira. |
Gritar a plenos pulmões | Gritar com toda a força |
Ir desta para melhor | Morrer, falecer |
Ir aos arames | Enervar-se, irritar-se |
Lavar roupa suja | Discutir em público. |
Levar a peito | Tomar para si, transpor para o plano pessoal, ofender-se |
Macaquinhos na cabeça | Dar ou ter motivos para a desconfiança |
Meter os pés pelas mãos | Agir desajeitadamente ou com pressa; confundir-se no raciocínio |
Meter o rabo entre as pernas | Submeter-se |
Muitos anos a virar frangos | Muita experiência |
Não bater bem da bola | Não estar bom da cabeça. |
Onde Judas perdeu as botas | Lugar remoto. |
O 1º milho é dos pardais | Diz-se a pessoa impaciente. |
O gato comeu a língua | Diz-se de pessoa calada. |
Paninhos quentes | Com todos os cuidados. |
Pão, pão, queijo, queijo | Diz-se daquilo que é muito simples |
Papas na língua (não ter...) | Dizer o que se pensa sem receio |
Passar a pente fino | Analisar ou escrutinar minuciosamente. |
Pés de lã | Diz-se do cuidado e silêncio que se tem (sobretudo com o caminhar) para não se ser percebido por outros |
Pés para a cova | Estar para morrer |
Pendurar as botas | Aposentar-se, desistir |
Pentear macacos | Ir chatear outra pessoa. |
Pensar na morte da bezerra | Estar distraído/a. |
Pedra no sapato | Problema por resolver. |
Pior que uma lesma | Enfurecido/a. |
Pôr a cabeça em água | cansar, extinguir a paciência |
Pôr a pata na poça | Fazer asneira |
Pôr as barbas de molho | Precaver-se |
Pôr mãos à obra | Trabalhar com afinco |
Pôr os pontos nos is | Esclarecer a situação detalhadamente |
Pôr pulga atrás da orelha | Ficar desconfiado. |
Pôr-se a pau | Estar atento |
Pregar uma peta | Enganar, mentir. |
Prometer mundos e fundos | Fazer promessas infundadas ou exageradas |
Procurar uma agulha num palheiro | Tentar algo impossível. |
Rebeubéu, pardais ao ninho | Grande alvoroço |
Riscar do mapa | Fazer desaparecer |
Sacudir a água do capote | Livrar-se de problemas ou de acusações. |
Sem pés nem cabeça | Sem lógica; sem sentido. |
Segurar a vela | Estar sozinho/a com um casal. |
Ser um troca-tintas | Mudar de ideias facilmente; traidor. |
Ter a barriga a dar horas | Ter fome. |
Ter bicho carpinteiro | Estar irrequieto. |
Ter lata | Ser descarado |
Ter macacos (ou macaquinhos) no sótão | Ter ilusões, achar que algo muito improvável de acontecer é bastante possível |
Tirar água do joelho | Urinar |
Tirar o cavalo (ou cavalinho) da chuva | Desistir com relutância por motivo de força maior ou impedimento hierárquico. |
Trinta por uma linha | Fazer muita algazarra por uma ninharia |
Trepar paredes | Estar desesperado. |
Trocar alhos por bugalhos | Confundir factos e/ou histórias. |
Tocar ao bicho | Masturbar-se |
Uma mão lava a outra (e as duas lavam as orelhas) | Entreajuda; trabalhar em equipa ou para o mesmo fim. |
Virar casacas | Mudar de ideias facilmente; traidor. |
Voltar à vaca fria | Voltar ao assunto com que se iniciou uma conversa. |
Vira o disco e toca o mesmo | Estar sempre a dizer ou a repetir algo. |
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