- 1807 - Teoria da Força Vital -
No final do século XVIII e
início do século XIX, os químicos passaram a se dedicar ao estudo das
substâncias presentes em organismos vivos, tentando isolá-las e identificá-las.
Assim, foi possível notar que essas substâncias apresentavam propriedades muito
diferentes das obtidas a partir de minerais e, logo, elas deveriam constituir
um grupo especial na área da Química: A Química Orgânica.
No ano de 1807, o químico sueco Jons Jakob Berzelius lançou a teoria da força vital, também conhecida como Vitalismo, que defendia a ideia de que apenas os seres vivos são capazes de produzir compostos orgânicos, ou seja, as substâncias não poderiam, de nenhuma maneira, ser produzidas artificialmente. Segundo Berzelius, os compostos orgânicos eram produzidos a partir de uma “força vital” característica dos organismos vivos, o que impossibilitava a síntese dos mesmos.
- 1828 - A Síntese da Ureia - ou - Síntese de Wöhler
Nos anos pós síntese de Wöhler, muitos outros compostos orgânicos foram produzidos, como, p, o metanol, o acetileno, o ácido acético, entre outros. A partir daí então a teoria da força vital cai, o que dá sequencia ao desenvolvimento da química, e a síntese de diversos compostos orgânicos cresceu absurdamente, o que levou a Química Orgânica a se tornar o campo mais estudado da Química.
Uma vez abandonada a ideia de que os compostos orgânicos derivam somente dos organismos vivos, a Química Orgânica passou a ser definida como o ramo da Química que estuda os compostos de carbono, conceito proposto pelo químico alemão Friedrich August Kekulé, em 1861.
Vamos aos postulados de Kekulé:
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